O suor lhe impregnava as pálpebras. Tropeçou na calçada e escorreu pelo bueiro incandescente. Deveria ter fugido enquanto havia tempo. Será que ainda havia bilhetes para o México?
Subiu de volta bueiro acima. Enxugou-se dos esgotos. Seguia em frente.
Eram as pessoas que o assustavam. Não tinha medo. De qualquer outra coisa a não ser... elas. Era imprevisível para onde fossem, o que lhe diriam, o que lhe fariam.
Ao olhar nos olhos de outro qualquer, poderia encontrar qualquer coisa.. até ele mesmo.
E de que ainda marcar horário para ouvir seus próprios medos...
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