quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Where?

Me perco de ti. Para onde vais, se me renegas? Percebe todo este mal, esta coerção que impões a cada segundo sem tua presença. Flores não me farão te ver dentro de mim. Te esconde, homem. Te esquece, homem.

É isso que ela faz contigo. Te esquecer e te fazer te esquecer. E te fazer lembrar de tudo o que fizestes por ela. Dolores. Dores. Pains. Distancia de mim, tapa. Tapa. Soco. Tuas unhas penetram meu peito e arrancam-me o órgão desta dor.


Meu, teu. Sangue. Rubro da languidez. E da raiva. E do tapa. Do murro. Em teus olhos. Em tua boca. Tua boca. Ela arrancou meu coração. A ausência do teu som.


Ausência da tua lembrança...


Onde?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Te desdenho e me apaixono


Por que dói tanto? Dessa dor lacinante me vem este sentimento. Ou será o contrário. Meu coração sangra e se desfaz. De onde me saio? De onde vens? De onde tu, paixão, me desconforta? Tira tua adaga de meu coração. Desejo viver e seguir. Com ela. A viúva que me aguarda. A viúva que me mata sem perceber. A viúva que me sentencia a uma vida sem viver. Te amo. Quero te seguir, paixão. Como esquecer de teus benditos lábios? Não te conheci como deveria, é verdade. O refreio de meu superego não me permitiu conhecer-te por dentro... Mas sinto como se habitasses dentro de mim desde sempre.

Condenado a um amor impossível estou eu. Destinado a nunca me inflamar contra tudo o que me prende. A sentença. Afrase. Dafrase. Àfrase. FrseAá. O que faço ao teu lado? Até tua voz, tua letra me aprisiona. Que quero eu ao teu lado? Será que há alguma esperança de viver pra sempre ao teu lado? Ou devo te esquecer como fiz aos outros? Conhecer-te foi meu maior prazer e lamúria. Te desdenho e me apaixono a cada segundo. Odeio-te.

Por se tornar meu vício...
Por se tornar meu ar...
Por ter te beijado por poucos segundos...
Mas por ter sentido por uma eternidade.

Quem te sente, paixão?
Com quem posso te partir e compartilhar?
Meu coração já está despedaçado...
Em dois.

Duas metades que nunca vão se completar. É possível esse impossivel? Quem, diante de um juramento, pode negar te amar?

Te queria me aconselhando, mas desviei meu caminho... Onde está o ponto retorno? De onde me perdi para me encontrar? Ou quem sabe, te encontrar novamente e me apaixonar novamente? Te amo, meu moto perpétuo, e te amaria todos os dias que te encontrasse.

Clementine...
Clement...
Clem...

Será que esqueço? Assim o desejo.

domingo, 5 de setembro de 2010

Suando irritação


Explodindo. É de como... É como me sinto nesse instante. A noite passou, mas continua aquela irritação. Não com o mundo, mas com alguém. Ou até alguéns, se assim preferir, meu caro leitor. Desse nascedouro de sentimentos, uma figura se mostra humana, afinal, com seus defeitos a mostra e, sim, causa irritação. Desde o olhar de desdém que este reserva à sua coleção de revistas até o pensamento preconceituoso com as escolhas que seu melhor amigo fez, tudo lhe parece irritar no antaognista de sua história.

Mas, diante de um infortúnio quase sensorial como purgar tão amargo sentimento? Como expulsar de si tamanho veneno? Regurgita, diz a mente. Dispara teu olhar tenebroso ao vento inocente dos pecados de teu inimigo. Deleita-te na situação e solta a criação. Vem com teu sentimento preencher a página vazia deste papel invisível. Irritação com desejo de expulsar esta pessoa do teu coração imeditamente. Por que é tão dificil aceitar? Pior ainda: por que é tão difícil ser perfeito? Sabe, eu tento tanto e por que os outros não podem se esforçar pra isso?

Mistérios da mente: gosto dele por que ele fala tudo o que lhe vem à mente. E também o detesto por isso. Ele me é um amigo por que me controlo diante das situações. E vai me detestar quando trouxer à tona toda a discórdia que tenho por ele.