quarta-feira, 16 de março de 2011

Carta para mim

Olha, não queria lhe deprimir. Então, escolhi palavras de um vocabulário esparso pra tentar te trazer algum sorriso. Catombo! Bolimba!

São palavras que vêm do fundo da alma pra tentar te fazer sorrir. Sem sucesso. A tristeza me leva e me eleva para o teu sorriso funesto. Deixa. Deixa eu cair pra tu dar risada da minha queda. Alguém mais pensa em te seguir? Vai. Vai.

Era desse jeito que pensava ser para você. Alegre, divertido talvez. Mas nunca funciona desse jeito. É assim que você me deprime, minha vida. Clichê, não? Meu drama e minha arte.

É isso que você me desafia a ser: autor de mim mesmo.

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